segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A vida contada por amor e alegria

 Não me preocupo mais com estereótipos.
 Meu armário é um livro aberto com poucas páginas e muitas dores.
 Da paixão, guardo resquícios, mas do amor vejo uma marca enorme, carinhosa e permanente.
 Os olhos, que antes haviam sangue, inundam-se agora de amor e doçura.
 A mente, enfraquecida pelas feridas, se recompõe na velocidade das mudanças boas.
 Se antes sorria disfarçando a dor, hoje sorrio procurando chamar novas alegrias.
 A vida, que antes era contada em dores, é contada agora por amor e alegria.

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